sábado, 15 de novembro de 2008

DESMISTIFICAÇÃO DO ENQUADRAMENTO REGIONAL

Quando muitos de nós falamos da importância regional da UBI e que essa mesma importância regional deverá ser considerada na cooptação de individualidades para integrarem o CG não nos estamos a referir, obviamente, à cooptação de políticos ou a presidentes de colectividades desportivas locais. Eu incluo-me no grupo daqueles que consideram vantajoso alguma relação entre os cooptados e a região. Tal não significa, porém, que não devam, em simultâneo, ser figuras de relevo nacional ou mesmo internacional.

Não menosprezando a abnegação de algumas individualidades que, sem história comum com a UBI ou sem “raízes” na região, pudessem estar dispostas a contribuir, com tempo, trabalho e saber, para o desenvolvimento da UBI, afigura-se-me muito difícil descobrir tais individualidades e afigura-se-me ainda mais difícil possuir de antemão algum grau de certeza que os cooptados nessas condições estivessem realmente disponíveis para algo mais do que o simples uso do seu nome. Por outro lado, a existência de algum relacionamento profissional ou afectivo com a região, ou com a UBI, fornece alguma garantia do envolvimento futuro dos cooptados na discussão de soluções e escolha de caminhos a trilhar, com vista ao progresso e desenvolvimento da Universidade.

Contava-me o Prof. Pinto Peixoto que aquando da criação do instituto politécnico o Dr. Duarte Simões terá ido, com grande humildade, bater à porta de muitos professores catedráticos originários da Beira Interior pedindo-lhes auxílio para implementar o ensino superior na região. Não foram os benefícios financeiros, ou profissionais, que poderiam auferir que motivou uma resposta positiva de muitos desses professores, mas sim a afectividade e a vontade de contribuírem para o desenvolvimento da região que os viu nascer.

Gostaria que cada um dos que trabalham, estudam e investigam na UBI se interrogassem sobre quantas das figuras “nacionais” sem raízes na região, cujo perfil tem sido ventilado por alguns nas últimas semanas, não estão entre aqueles que pensam que o país lucraria mais com um reforço de meios nas universidades do litoral, defendendo um abandono progressivo na aposta do ensino universitário no Interior? Afinal de contas, dizem eles, o país é pequeno, tem recursos limitados e já está bem servido por vias rodoviárias.

A Universidade da Beira Interior deve almejar a ser uma instituição de ensino e investigação de qualidade, que orgulhe os seus professores, alunos, funcionários, a região e o país. O enquadramento regional da UBI não é sinónimo de menoridade, ao contrário, justifica a sua existência e o esforço financeiro do país no seu progresso. As individualidades a cooptar têm que ter uma convicção firme que é vantajoso para o desenvolvimento harmonioso do país uma aposta forte no ensino superior de qualidade na Beira Interior.

Desenquadrar a UBI do interesse da região e avaliar a sua importância apenas em função de um qualquer parâmetro isolado (e.g. número de publicações ou outro qualquer) é fornecer argumentos aos que apregoam que o esforço financeiro associado daria mais frutos se canalizado para outras instituições nacionais de maior dimensão.

António Tomé

terça-feira, 11 de novembro de 2008

QUEM COOPTAR? APRENDER COM A EXPERIÊNCIA

Figuras nacionais, regionais ou locais? Académicos ou políticos? Empresários ou personalidades públicas? As opiniões dividem-se e haverá argumentos a favor e contra este ou aquele tipo de membros a cooptar. Pode ser que sirva de contributo a experiência havida com os membros cooptados nas Assembleias Estatutárias (AE). Recordo que estas eram constituídas pelo reitor, por 12 professores e 3 estudantes eleitos a quem competiu a cooptação de 5 personalidades. Ao todo 21 elementos.

Houve problemas com os membros cooptados em grande parte das Assembleias Estatutárias. Em universidades grandes, em universidades pequenas, os membros cooptados fizeram-se notar por um grande ausência e até desistência. A ideia de cooptação é excelente, pois que incorpora no órgão cimeiro da universidade outras perspectivas sociais, culturais e económicas. Mas também é uma ideia generosa que não está na tradição latina ou mediterrânica de empenhamento cívico, típico dos países anglófonos. Ou seja, as personalidades aceitaram o convite de bom grado, mas depressa o confronto com a realidade universitária, o "tempo perdido" das discussões e de debate de pormenores a que estavam completamente alheios, o receio de se envolverem em divisões (nalguns casos divisões saudáveis) entre professores, as agendas pessoais demasiado preenchidas, levaram a que se distanciassem do processo, nomeadamente faltando às reuniões.

Os membros cooptados pela AE da UBI foram-no por unanimidade. E considero que, não obstante algumas peripécias, foi um processo que correu bem. Mas o que é um facto é que dos 5 membros cooptados apenas 2 estiveram presentes nas reuniões terminais com os órgãos da Universidade e só esses dois votaram finalmente os Estatutos. Houve 2 membros que por condicionalismos da sua vida profissional apenas estiveram na reunião em que tomaram posse.
Claro que o Conselho Geral irá fazer o seu regimento e aí estabelecerá eventualmente um regime de faltas, com justificação, sem justificação, seguidas, intercaladas, etc., com uma possível perda de mandato (regimento que não havia na AE). Mas o que a experiência ensina é que as melhores intenções podem não ter uma tradução na realidade.

A cooptação deveria reger-se por princípios de humildade e prudência. De que valerá cooptar um nobel americano ou uma das estrelas públicas portuguesas (um Belmiro, um Amorim, um Marcelo) se no fim pura e simplesmente não puderem vir às reuniões? Lembro que as grandes personalidades que apadrinharam crescimento da UBI no início, e estavam no Senado e na Coordenadora do Científico, tinham uma forte ligação afectiva à UBI por serem da região. O Prof. Pinto Peixoto, Presidente da Academia das Ciências, deslocava-se todas as sextas feiras à UBI porque a sentia da sua terra, Miuzela do Côa. Nada substitui um imprescindível vínculo afectivo.

Aquando da feitura das listas de professores para o CG falou-se muito da eleição do reitor, que na eleição para o CG estaria em causa, lá no fundo, nada menos que a eleição do reitor. Pois considero que a cooptação das 8 personalidades é tanto ou mais importante que a eleição do reitor. Destas personalidades escolher-se-á o presidente do CG, que irá convocar as reuniões, propor a ordem de trabalhos, dirigir os trabalhos, dar e retirar a palavra aos conselheiros e ao reitor que assistirá às reuniões, sem direito a voto.

Os 21 membros eleitos têm a legitimidade para decidirem quem cooptarão, mas assumem essa responsabilidade. Os outros membros da academia só podem fazer votos de que a cooptação seja um processo sereno e de grande sageza. É o meu voto.
AF

domingo, 9 de novembro de 2008

COOPTAÇÃO

Eleitos os 21 representantes de professores, alunos e funcionários, aproxima-se a hora de cooptar as oito personalidades externas. Queremos ouvir a academia e por isso abrimos aqui um espaço de discussão. Apenas duas indicações:
1.Os comentários ou e-mails podem ser anónimos, mas pedimos que indiquem o corpo a que pertencem (professores, funcionários ou alunos).
2.Discutimos apenas o perfis, não os nomes dos cooptados.
Está aberto o debate, façam-se ouvir.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MEMBROS ELEITOS PARA O CONSELHO GERAL

Representantes dos Professores e Investigadores
João António de Sampaio Rodrigues Queiroz
José Carlos Gaspar Venâncio
Amélia Maria Cavaca Augusto
Paulo Jorge dos Santos Pimentel de Oliveira
Victor Manuel Pissarra Cavaleiro
Carlos Manuel Casteleiro Alves
Paulo Rodrigues Lima Vargas Moniz
António Rodrigues Tomé
Paula Pinto Elyseu Mesquita
João Manuel Messias Canavilhas
Tiago Miguel Guterres Neves Sequeira
Luís António Nunes Lourenço
Ana Paula Coelho Duarte
Rui Alberto Lopes Miguel
Luís Manuel Taborda Barata

Representantes dos Estudantes
Pedro Alexandre Rodrigues Manquinho
Fernando António Correia de Jesus
Fábio Jorge Ferreira Azevedo
Luís Manuel Ribau da Costa Patrão
Tânia Daniela Felgueiras de Miranda Lima

Representantes do pessoal não docente e não investigador
João Prata Martins da Cruz

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

JUNTOS PELA UBI


Ao distribuir de forma equilibrada os mandatos, a UBI demonstrou querer um Conselho Geral independente, representativo das diferentes sensibilidades da universidade e, por isso, capaz de cumprir as competências estatutariamente definidas. Foi isso que sempre defendemos, e os acontecimentos vieram dar-nos razão. Este equilíbrio é uma tremenda prova de maturidade e uma vitória para todos os que honram verdadeiramente o debate leal e respeitador das diferenças.

Ninguém é dispensável neste percurso por uma UBI melhor, por isso não contem connosco para dividir. Já não existe a lista A nem a lista B, mas sim um Conselho Geral onde todos temos voz. É esse o nosso entendimento, é essa a nossa vontade.
Contem connosco. Contamos convosco.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

VALEU A PENA

Em apenas 8 dias, este espaço registou mais de 2 mil visitas, cerca de 10 mil pageviews e 101 comentários nos 33 textos publicados. São números expressivos que revelam uma Universidade ávida de debate.

Independentemente dos resultados de amanhã, este blogue ficará como símbolo de uma comunidade universitária que deu mais um passo no seu já longo percurso de amadurecimento. Para isso muito contribuíram os membros da Lista B que deram a cara por aquilo que acham ser o melhor para todos, bem como os leitores que comentaram os textos publicados.

A abertura, independência e capacidade de intervenção aqui demonstradas, personificam a postura que vamos assumir no Conselho Geral. Votem ou não na Lista B, contem sempre connosco para defender aquela que é a nossa segunda casa: a UBI.

NINGUÉM É DISPENSÁVEL NESTE PERCURSO POR UMA UBI MELHOR

Prezadas(os) Colegas:

Ao aproximar-se o dia da eleição dos membros internos do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior, permitam-me que, enquanto membro da lista B, partilhe convosco a satisfação pelo facto de se terem candidatado duas listas de Professores e Investigadores a um órgão tão importante para a futura governação da UBI. Penso igualmente que o debate a propósito suscitado, salvo raras excepções, primou pelo respeito pela instituição e por todos quantos nela trabalham. Estes dois feitos, de que nos devemos orgulhar, são prova de uma maturidade institucional entretanto atingida.

Esta breve mensagem, que também é de agradecimento pela receptividade das nossas propostas, destina-se a apelar, uma vez mais, à vossa atenção para aquelas que me parecem ser as grandes linhas de força da lista B, que encabeço:

1)A defesa de um Conselho Geral constituído por membros com pensamento autónomo, actuação independente e responsável, de forma a tomarem decisões ponderadas no interesse da Universidade e das pessoas que a compõem: estudantes, funcionários, professores e investigadores;

2)Sendo desejável que a UBI continue a posicionar-se, no que ao ensino e à investigação concerne, como uma instituição de referência nacional e internacional, este desiderato, porém, não deve levar a que se perca o referente regional, de onde decorre muita da sua identidade;

3) A investigação é, naturalmente, uma dimensão imprescindível na afirmação de qualquer universidade e a UBI não pode e não deve ser excepção.
A lista B atribui, porém, igual importância ao ensino, um ensino que se pretende de qualidade, e à prestação de serviços. Cada qual, no âmbito das suas capacidades e das suas preferências, deve potenciar o seu trabalho e o seu saber em prol do engrandecimento de qualquer destas vertentes de afirmação. Ninguém é, assim, dispensável neste percurso por uma UBI melhor;

4) Será desejável que a transição a ser encetada decorra, tanto quanto possível, sem sobressaltos. Por isso, um Conselho Geral representativo das diferentes sensibilidades da universidade, ao constituir-se como plataforma para a evolução e desenvolvimento, transforma-se igualmente num factor de estabilidade para os próximos quatro anos.

Resta-me, por fim, reiterar os meus agradecimentos a todos quantos nos quiseram acompanhar neste debate e desejar que todos, a bem da UBI, exerçam amanhã (6 de Novembro) o seu direito e o seu dever de voto.

As minhas saudações académicas.
José Carlos Venâncio

POR UMA ESCOLA ADAPTADA AOS NOVOS DESAFIOS


Caros colegas,

Embora apenas como membro suplente da lista B, não quero deixar de expressar a minha opinião sobre a importância do próximo acto eleitoral.

O Conselho Geral é um órgão de gestão, fundamental para o bom funcionamento da instituição. Além de outras funções, cabe-lhe eleger o Reitor, constituindo a supervisão e simultaneamente o apoio da sua actuação. Isto revela desde logo a visão abrangente que os seus membros devem ter, em termos da missão da universidade. Embora cada um tenha o seu modo próprio de entender essa missão, importa não ter uma visão limitada a uma ou outra estratégia. Tal como até aqui, a UBI deve continuar a ser sinónimo de qualidade de ensino e de produção de ciência e tecnologia, mas também ligação ao meio empresarial e à comunidade em que se insere. Entretanto é também necessário garantir que a escola se adapta aos novos desafios que surgem diariamente, enfrentando-os e superando-os na procura constante e empenhada da excelência. Na lista que integro coexistem estas diversas visões.

A importância do Conselho Geral justifica que não deixemos de votar e que o façamos em consciência, para que possamos ver aí reflectidas e defendidas as nossas próprias ideias e ambições para a Universidade.

Pedro Araújo
Departamento de Informática, Faculdade de Engenharia

A UBI DE 7 DE NOVEMBRO


Nos últimos dias tem-se usado, talvez em demasia, as expressões “a UBI do futuro” ou ainda “o futuro da UBI”. Sejamos honestos, a caminhada rumo a um futuro de sucesso iniciou-se há muitos anos com o trabalho dedicado de muitos, alguns dos quais sem ocuparem cargos de “notoriedade”, não aspirando, portanto, a outro reconhecimento que não fosse a consciência do dever cumprido.

Na próxima Sexta-feira iremos todos acordar numa Universidade diferente, quaisquer que tenham sido os resultados eleitorais da véspera. Diferente i) porque vai iniciar-se uma nova fase da gestão universitária (situação imposta por lei) e ii) porque terminou o ciclo de opções únicas na UBI (resultado de uma opção firme da Universidade).

No que respeita ao corpo de professores a integrar o CG podemos dizer, sem margem para dúvidas, que duas alternativas são insuficientes para dar voz à diversidade de visões, opiniões e experiências, existentes na Universidade. Na lista B primamos pela diversidade e não presumimos estarmos todos em sintonia, nem que as opções de cada um são coincidentes com o todo. Une-nos, contudo, o bem-querer à instituição e o respeito e reconhecimento de que a diversidade de ideias, e opções, constituem a maior riqueza duma universidade.

Estabelecer metas e objectivos ambiciosos é quase sempre um imperativo de qualquer campanha eleitoral. Não querendo ser negativista, uma vez que num processo eleitoral mandam as regras que os candidatos discursem pela positiva, atrevo-me, ainda assim, a dizer que é quase sempre difícil termos certezas sobre qual o melhor caminho a percorrer para alcançar os objectivos pretendidos. São, contudo, mais fáceis as certezas sobre os caminhos que não devemos percorrer.

A diversidade de ideias e opiniões no CG é fundamental, porque será a união das diversas certezas que cada um dos futuros membros do CG terá sobre os caminhos a não percorrer, balizada pelas incertezas, cuidadosamente quantificadas, sobre os possíveis caminhos a trilhar que possibilitará a escolha de opções vantajosas para todos os que integram a nossa universidade.

Qualquer que seja o resultado na próxima Quinta-feira a UBI sairá vitoriosa e na Sexta-feira acordaremos numa Universidade renovada.

António Tomé
Dep. Física - Faculdade de Ciências

AS RAZÕES DA MINHA OPÇÃO


As razões da minha opção prendem-se (i) com o momento difícil que o país, a região e a universidade atravessam que aconselha prudência no momento da tomada de algumas opções fundamentais, (ii) com uma aposta num misto de juventude e de experiência, (iii) com a defesa de um Conselho Geral independente e representativo, (iv) com a aposta num futuro sem sobressaltos com a colaboração de todos e com a resolução de alguns bloqueios em serviços e Faculdades perfeitamente identificados, (v) com a aposta numa investigação de excelência traduzida em mais artigos em publicações científicas de renome internacional e com o registo de mais patentes, (vi) com a aposta num ensino de qualidade internacional e (vii) com a defesa de uma universidade ao serviço da região e do país traduzida em mais e melhores prestações de serviços de qualidade à comunidade envolvente e ao país …
Vejamos cada uma dessas razões em pormenor:
O momento difícil que atravessamos: A conjuntura nacional e internacional com os problemas do subprime (crédito à habitação) e a crise financeira quase generalizada que se instalou, acrescida de graves problemas sociais provocados pelos elevados níveis de desemprego e da pobreza, pelo agravamento dos preços dos combustíveis, pela penúria e pelos preços elevados dos bens de primeira necessidade, a que a universidade e a região, como é do conhecimento geral, não estão imunes, muito pelo contrário, aconselham uma ponderação extrema na altura da tomada das grandes decisões que vão enformar o nosso futuro;
A aposta num misto de juventude e de experiência: uma aposta num conjunto de personalidades para integrar o Conselho Geral que seja um misto de juventude e de experiência, pois sem juventude e sem a experiência e os conhecimentos previamente adquiridos e acumulados ao longo do tempo não se conquista o futuro risonho que todos ambicionamos para a Universidade;
A defesa de um Conselho Geral independente e representativo: para que a Universidade cumpra os seus papéis é fundamental a presença de um Conselho Geral forte, independente e representativo das várias sensibilidades, integrado por óptimos docentes e/ou investigadores da Universidade e por algumas personalidades altamente qualificadas oriundas da região ou de outras mas com sensibilidade para os problemas da região e que estejam dispostas a colaborar activamente com esta instituição;
Um futuro seguro e sem sobressaltos: uma aposta num futuro seguro, sem sobressaltos, com a colaboração de todos e com a garantia da resolução de alguns bloqueios em serviços e faculdades, bem identificados por todos, e que carecem de urgente resolução;
Uma aposta numa investigação de excelência: a necessidade de defender uma investigação teórica e aplicada de qualidade e de excelência traduzida em mais artigos científicos publicados em revistas internacionais de referência e no registo de cada vez mais patentes desenvolvidas na Universidade ou em parcerias em que os docentes e/ou investigadores dela estejam envolvidos activamente;
Um ensino de qualidade internacional: de nada vale uma universidade se o seu ensino não for igualmente de excelência, se as empresas, os serviços, o Estado e a sociedade em geral, não reconhecerem os superiores conhecimentos que os ex-alunos desta instituição, são portadores e adquiridos com o recurso cada vez maior às novas tecnologias, designadamente da informação, e a novos métodos de ensino já desenvolvidos e aplicados em escolas de referência internacional;
A defesa de uma universidade ao serviço da região e do país: de pouco vale igualmente uma universidade onde os saberes científicos – o know-how mas também o know-why – se concentram se esses conhecimentos não forem postos ao serviço da região, do país e até da própria União Europeia, da Europa dos cidadãos, e materializados na prestação de mais e melhores serviços.

José R. Pires Manso

terça-feira, 4 de novembro de 2008

MELHOR PRESENTE E MAIS FUTURO


Caros colegas,
Estou na Lista B, pois não tenho qualquer dúvida que é aquela que garante melhor presente e mais futuro. Estou em especial a referir-me às pessoas que a integram. Num todo, apresentam mais história na UBI, mais maturidade, provas de grande ponderação, e forte entrosamento na sociedade e no mundo.
O futuro de muitas incertezas só se construirá bem arquitectado com materiais de qualidade, devidamente testados, um de cada vez, e das fundações para o topo.
É a mensagem, do colega suplente da Lista B, em 13º lugar, que está na UBI desde 1993, primeiro Secretário do Conselho Científico da UBI, ex-presidente do DEC(A) por três períodos distintos e alternados no tempo, e que, em especial, passou muitas dificuldades na época em que o Curso de Engenharia Civil obteve a Acreditação pela Ordem dos Engenheiros.

Luís M.Ferreira Gomes
Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - Faculdade de Engenharia

FAZER FUNCIONAR OS ESTATUTOS


Creio que dois princípio básicos para o bom governo de qualquer organização são (1) a abertura a diferentes opiniões e sensibilidades e (2) a existência de um sistema de "checks and balances" para o exercício do poder.

Assim, vi com bons olhos os movimentos para a constituição de uma segunda lista (a lista B) à eleição da representação do corpo docente no Conselho Geral da UBI, garantindo nesse órgão a diversidade que considero desejável.

Agradou-me também notar nos elementos da lista B a vontade expressa de fazer do Conselho Geral um órgão de poder verdadeiramente independente e fiscalizador de outros órgãos de poder (de acordo com o espírito e com a letra dos estatutos), assumindo desde o início que ela não surgiria associada a priori com nenhuma candidatura ou proto-candidatura ao cargo de Reitor.

Foi pois com satisfação e com a clara noção que estava a dar um contributo (ainda que modesto) para o bom governo da UBI que aceitei integrar a lista B.

José Amoreira
Departamento de Física - Faculdade de Ciências
Unidade de Detecção Remota

POR UM CONSELHO GERAL QUE DESEMPENHE COM EFICÁCIA A SUA MISSÃO


É possível que alguém ainda se pergunte quem somos e porque aparecemos.
Ao integrar o grupo de colegas que compõem a lista B, sinto-me num grupo de open minds que respeita e sabe valorizar os contributos mais capazes de ajudar a UBI a enfrentar os tempos difíceis que atravessamos, sem comprometer o seu desenvolvimento.
A UBI completou em 2008 o seu 22º aniversário como universidade. Trata-se de uma organização complexa que há muito atingiu a maturidade organizacional e a capacidade de determinar o seu destino, repartido pelos caminhos do ensino, da investigação e da prestação de serviços. Mais agora do que em qualquer outro momento da sua história, deixaram de fazer sentido listas únicas, ideias feitas ou unicidade de pensamento.
Aceitei participar na lista B porque acredito na imprescindibilidade do debate, do exercício do pensamento divergente, da independência e empenhamento desinteressado dos futuros membros do Conselho Geral, para que este desempenhe com eficácia a sua missão.

Manuel Joaquim Loureiro
Dep. Psicologia e Educação - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Lista B é UNIVERSITAS


Integro a lista B (como suplente) porque a sua existência constitui, desde logo, a universitas (termo sinónimo de universalidade, totalidade e não de totalitário), característica essencial a um órgão com a natureza do Conselho Geral da Universidade.
Estou na UBI há seis anos e vim por opção. Cheguei à UBI com a convicção de que aqui reuniria condições para desenvolver as actividades de ensino e investigação semelhantes às que desenvolveria em qualquer outra Universidade, nacional ou internacional. Todavia, durante estes seis anos, percebi que alguns membros da Academia ignoram algo fundamental à universitas e que também herdámos do Latim, pelas palavras de S. Jerónimo: “Legant prius et postea despiciant”, ou seja, “Leiam primeiro e depois condenem”. Assim, encontro na lista B aumentada a propensão para que as decisões a tomar no futuro sejam respaldadas pela discussão e confronto de ideias e projectos, tendo em mente o real interesse da Instituição e o respeito por todos os que lhe dão vida.
É também reflexo do pensamento universal a visão partilhada entre os elementos da lista B quanto à relevância em atender às diversas áreas do saber. Apraz-me, no que me diz directamente respeito, que seja reconhecido o importante papel da Estatística e da Matemática, quer na qualidade da formação ministrada na UBI, quer no desenvolvimento das Ciências.

Maria Eugénia Ferrão
Dep. de Matemática - Faculdade de Ciências

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

VOTAÇÃO

Algumas informações úteis para 6 de Novembro, 5ª feira, dia das eleições.

Horário de funcionamento das mesas: 10h -17h30.

Secções de voto:
- Faculdade de Ciências: Sala de Reuniões do Dep. de Matemática (Pólo I)
- Faculdade de Engenharia: Sala dos Conselhos do Bloco 8.
- Faculdade de Artes e Letras: Sala dos Conselhos do Pólo I.
- Faculdade de Ciências Sociais e Humanas: Sala 7.1 no Pólo IV, Ernesto Cruz.
- Faculdade Ciências da Saúde: Sala de Reuniões do GEM.
- Reitoria e Serviços Administrativos: Sala de Reuniões do Edifício dos Serviços Administrativos:

Informação mais detalhada sobre as listas e os locais de votação.

POR TODOS E PARA TODOS


Como estudante, técnico superior e professor, nos últimos 20 anos tenho assumido vários cargos na UBI, dedicando parte significativa do meu tempo à promoção e defesa da nossa universidade. Fi-lo sempre em nome do bem comum e por isso nestas eleições optei por estar ao lado daqueles que garantidamente colocarão os interesses da instituição acima das suas aspirações pessoais.

Ao longo da campanha perguntaram-me muitas vezes quem é o nosso candidato a Reitor. É uma pergunta legítima, mas que neste momento não faz sentido. Ainda assim, e porque essa eleição é uma das competências dos futuros conselheiros, comprometo-me desde já a votar no candidato cujo perfil melhor sirva a UBI: a saber, que tenha experiência de gestão, capacidade de ruptura, desprendimento em relação aos interesses meramente pessoais e, muito importante, que sinta a universidade como um todo coeso. Um nome? Não tenho. Na verdade penso que ninguém se encaixa exactamente no perfil ideal, mas não posso negar que a UBI tem um conjunto de pessoas que reúne as condições fundamentais para assumir o cargo. Na altura certa, e no estrito cumprimento do disposto na alínea f, do ponto 1, artº 14, o Conselho Geral ouvirá os potenciais candidatos, procurando saber da sua disponibilidade para implementarem as propostas que consideramos necessárias ao bom funcionamento da Instituição.

Como disse Ortega y Gasset, “um homem é ele mesmo e as suas circunstâncias”. A seu tempo escolheremos o homem certo. Até lá devemos criar as circunstâncias que permitirão eleger o melhor candidato. Como? Votando na lista que assegura um Conselho Geral experiente, ponderado e genuinamente interessado em procurar o melhor para a nossa UBI. A lista B.

João Canavilhas
Dep. de Comunicação e Artes - Faculdade de Artes e Letras

CONTRA O MONOLITISMO DE PODERES E A IMPREVISIBILIDADE DE CRITÉRIOS


Por que me vieram convidar (é sempre bom ser um dos 30 lembrados), aceitei integrar a lista B como suplente. Não serei por isso membro do próximo Conselho Geral nem votarei para Reitor.
Há 35 anos na cidade e 15 na UBI, sei quanto o futuro da UBI é importante para a região. Como presidente de um departamento há 2 anos, tenho pautado essa gestão por trazer os melhores para cá (de 0 artigos ISI passámos a 10). Mas também sei o que isso custa a quem tem de assegurar conflitualidades, aulas e o apoio pedagógico administrativo diário. Esse sucesso deve-se à construção de uma pequena equipa que treina e se reveza nas funções sempre com grande espírito de entreajuda e sacrifício rotativo, sem medalhas.
É essa constituição que desejo para este 1º Conselho Geral: uma composição equilibrada entre as eventuais tendências existentes na Universidade, de forma a apreciar, aconselhar e fiscalizar ponderada e eficientemente, um futuro Reitor mas, sobretudo, a encontrar o que de melhor existe em cada um dos trabalhadores com marca UBI e irrepreensibilidade na aplicação equitativa dos mesmos critérios de avaliação a TODOS.
Conhecendo as listas de professores que se apresentaram, confesso que encontro maior equilíbrio, diferentes tendências e alargada representatividade na lista B; mais ainda, nela não vejo defeitos como i) desinteresse pelo investimento e progresso do trabalho de investigação nem ii) um "amor" desmesurado para centrar a nossa actividade nos alunos (que parecem ser a bandeira da lista A).
Espero melhorias, mudanças para maior eficiência e empregabilidade e irei corresponder com qualquer dos reitores que venha a ser eleito.
Votar para o CG não pode nem deve ser um compromisso a priori com qualquer programa reitoral. Pelo contrário, quanto mais diversificado for este, maior será a probabilidade de emergirem diversas candidaturas e mais ganhos haverá para a UBI.
Sou claramente contra o monolitismo de poderes e a imprevisibilidade de critérios de actuação e por isso votarei B.
Pedro Guedes
Dep. Ciências do Desporto - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

domingo, 2 de novembro de 2008

O CONSELHO GERAL TEM DE SER INDEPENDENTE E AUTÓNOMO


A pergunta de um visitante do Blogue ― «Se a lista A é encabeçada por um candidato a Reitor, porque é que esta não faz o mesmo?» ― dá-me azo a que apresente aos eleitores a razão principal porque integro a Lista B.

Faz bem a Lista B em ter um cabeça de lista que, explicitamente, não é candidato a Reitor. Faz bem a Lista B em não apoiar ninguém, por antecipação, ao cargo de Reitor. Isso legitima, credibiliza e responsabiliza pessoalmente cada um dos membros por ela eleitos para, a todo o momento, analisar em consciência o que estiver em causa e decidir individualmente com inteira liberdade face ao cabeça de lista.

A eleição do Conselho Geral (CG), por mor das suas funções, é uma finalidade em si mesma, não devendo estar condicionada por móbiles alheios ou agendas paralelas ― por mais legítimas e até louváveis que sejam! O compromisso prévio da Lista B com um Programa e uma candidatura a Reitor, além de extemporâneo, enfraqueceria a dignidade e o prestígio próprios do Órgão enquanto tal ― que de modo nenhum se esgota na eleição do Reitor ― e poderia condicionar a liberdade e a independência do CG quer na cooptação das personalidades externas quer, posteriormente, na eleição e fiscalização do Reitor eleito. Faz pois muito bem a Lista B em não deixar afunilar nem anexar a eleição do CG à do Reitor. O CG, como órgão máximo do governo da Universidade, tem de ser independente e autónomo para, a seu tempo, apreciar em igualdade de circunstâncias todas as candidaturas que lhe forem presentes ― ou mesmo fomentar a candidatura dos que entender mais bem preparados para tal.

É salutar e de saudar vivamente o facto de já haver candidatos assumidos a Reitor da UBI. Tal revela, ad intra et ad extra, a maturidade da UBI e credibiliza-a perante as suas pares. Mas há um tempo para tudo. Não ponhamos o carro à frente dos bois. No dia a seguir à eleição do Reitor começa a função mais decisiva do CG: não apenas a fiscalização daquele, mas sobretudo, em meu entender, pensar estrategicamente a UBI e inscrevê-la no longo prazo.

José M. S. Rosa
Dep. de Comunicação e Artes - Faculdade de Artes e Letras

POR UM AMBIENTE SERENO


Aderi ao projecto apresentado pela lista B para o órgão que governará a UBI no futuro, porque pretende, entre outros aspectos, uma governação que aglutine os interesses e saberes de vários sectores da Universidade e crie um ecossistema que estimule a criatividade e o desenvolvimento de ideias. Nas conversas que tive oportunidade de partilhar com este grupo, cativou-me a determinação manifestada para se melhorar o funcionamento de alguns serviços, alimentar a cultura de cooperação e intercâmbio internacional para estudantes e docentes/investigadores e empreender uma maior integração entre as actividades de investigação e de ensino e, assim, contribuir para a reprodução do sistema de conhecimento.
A matriz comportamental da generalidade dos profissionais que produzimos, à semelhança de outras instituições nacionais, é avessa ao risco. É notória a vontade do recém-licenciado: procurar um emprego, uma dependência, confundindo-o com “estabilidade”. Poderemos ter uma Universidade mais orientada para criar agremiações de empreendedores? Nos últimos anos, a UBI deu passos importantes neste domínio, foram criadas bases e recrutados meios para se produzir uma geração mais criativa, que se quer legitimar no tecido social nacional. É importante preservar e consolidar estes projectos, até porque permitirão marcarmos a desejada diferença. Esta é também a visão de personalidades que entendem que o sistema de ensino, e o modo de fazer investigação, deve ser repensado, como António Câmara, o Prémio Pessoa de 2006 ou Paul Graham, ensaísta e fundador da Viaweb. A economia do conhecimento tem uma importância crescente nos dias de hoje.
Os colegas da lista B que farão parte do Conselho Geral da UBI têm uma visão aprofundada das mudanças que é necessário introduzir, com a qual me identifico. Estou certo que tudo farão para que as mudanças na UBI se façam de forma gradual, introduzindo medidas de mitigação de impactos no habitat, e que se criem condições para que todos possam ser premiados pelo mérito.

António Albuquerque
Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - Faculdade de Engenharia
Centre of Materials and Building Technologies

sábado, 1 de novembro de 2008

O FUTURO DA UBI vs. UMA UBI DE FUTURO


Aproxima-se o momento da concretização das grandes mudanças anunciadas em Setembro do ano transacto com a aprovação na Assembleia da República do RJIES. As eleições do dia 6 de Novembro são, a meu ver, o início deste processo de mudança, uma vez que a elaboração de novos estatutos para as universidades portuguesas pouco mais acrescentou ao referido regime jurídico que já se encontra em vigor.

Assim, as próximas eleições revestem-se da maior importância para o futuro da Universidade da Beira Interior, pois será aqui iniciado um novo ciclo. O Conselho Geral que daqui surgir, e se me permitem usar uma analogia empresarial, terá o papel semelhante aos dos investidores de uma empresa, tendo não só a função de escolher o executivo (reitor) e respectivo plano de actividades (programa) que melhor defenda os seus interesses, como também a de verificar periodicamente a sua boa execução.

Porém, neste jogo empresarial o nosso investimento não é (só) monetário. Ele representa a nossa carreira académica que para a maioria dos docentes da UBI é indissociável da sua estabilidade profissional e familiar.

Cabe-nos a nós, Professores, escolher 15 representantes neste grupo de "investidores".

Infelizmente, como todos sabemos, vivemos tempos difíceis, diria mesmo que ao nível da economia mundial estamos neste momento a viver um momento histórico. Assim, preocupa-me mais o futuro (imediato) da UBI do que propriamente uma UBI de futuro. Sem primeiro assegurar o dia de amanhã, uma UBI de futuro pode vir a não ser mais que uma miragem.

A composição da Lista B e a sua declaração de intenções, que defende a aplicação de forma ponderada, equilibrada e faseada do quadro dos princípios da gestão universitária, são para mim uma garantia da subsistência da Universidade num futuro próximo que se adivinha extremamente difícil.

Miguel de Jesus
Dep. Física - Faculdade de Ciências

CLIPPING

As eleições do próximo dia 6 estão a despertar o interesse dos meios de comunicação social da região. Aqui ficam os links para algumas das notícias já publicadas:

Diário XXI: Sete listas concorrem ao Conselho Geral da UBI
Rádio Cova da Beira: UBI vai a votos
O Interior: Queiroz e Venâncio candidatos ao Conselho Geral da UBI

O CONSELHO GERAL E SUA IMPORTÂNCIA


Importa reflectir sobre as competências do Conselho Geral, nomeadamente no que respeita à eleição do Reitor e à apreciação dos seus actos, bem como no que concerne à proposta de iniciativas conducentes ao bom funcionamento da UBI e à aprovação dos planos de acção e estratégicos. Estas competências, a meu ver, complementam-se e irão requerer dos conselheiros da n/ Universidade, e relativamente aos seus órgãos de governo, uma atitude, se bem que construtiva, essencialmente muito crítica, alicerçada no distanciamento, na independência, num posicionamento abrangente e perspectivado no melhor para a Universidade. Revejo-me nesta atitude que, como referi, deveria ser apanágio dos elementos que constituirão o Conselho Geral. Este é um dos vários motivos (mas dos mais relevantes) por que integro a lista B.

Aurélio Reis
Dep. Engenharia Electromecânica - Faculdade de Engenharia

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CONSELHEIROS, SENADORES E GRANDES ELEITORES II

Antes de eleger o reitor, os 15 conselheiros eleitos pelos docentes e investigadores terão de trabalhar em conjunto com os outros 14 conselheiros, desde logo para eleger o seu presidente e para fazer os regulamentos do próprio CG e da eleição do reitor. Para esse trabalho é preciso competência e saber técnico. Vão estar ali 8 conselheiros de fora (e um deles será o presidente!), personalidades nacionais e locais, pessoas de prestígio e com provas dadas nos seus domínios.
Será bom então que os docentes e investigadores eleitos sejam pessoas com capacidade de intervir, com conhecimentos técnicos não só sobre os estatutos da UBI, mas também sobre os procedimentos básicos do funcionamento de uma assembleia.
Desde há muitos anos que tenho estado em diferentes órgãos colectivos da UBI, Senado, Comissão Coordenadora do Científico, e se há pessoa que se tenha destacado nesses órgãos pelo seu saber técnico, pela sua experiência e competência, pela ponderação e pelo equilíbrio de posições é o Prof. Luís Lourenço que se encontra em nº 6 da lista B. A sua presença no CG representará um contributo precioso para o bom funcionamento do próprio órgão.
Claro que tem de haver mudanças na UBI. Ninguém põe isso em causa. Mas há claramente um diferença entre mudanças efectivas e ponderadas, por um lado, e aventureirismos por outro. O Conselho Geral deverá ser a meu ver um factor de estabilidade e de união dentro da UBI e não um alfobre de conflitos entre faculdades ou grupos. A experiência e a competência são os ingredientes necessários a uma mudança tão determinada quanto serena.
Considero que eleger conselheiros inexperientes, sem capacidade de um discurso coerente, não abona a favor da imagem da UBI, não prestigia o órgão e não ajudará de modo algum ao seu bom funcionamento. Ninguém duvida das boas intenções de ninguém, mas todos sabemos que as boas intenções não chegam.
AF

Continuação de CONSELHEIROS, SENADORES E GRANDES ELEITORES II

DEDICAÇÃO


Caros colegas,
Foi com agrado que aceitei fazer parte da lista B. Os valores de independência e responsabilidade dos conselheiros preconizados nos princípios da lista são exactamente aqueles que partilho.

Os colegas que me conhecem sabem que sempre dediquei grande parte do meu tempo ao serviço da UBI. É com esse mesmo espírito de dedicação que encararei as minhas funções de conselheiro.

Rui Almeida
Dep. de Matemática - Faculdade de Ciências

LISTAS AO CONSELHO GERAL

Já são conhecidas as listas candidatas ao Conselho Geral.
No dia 6 de Novembro serão eleitos 15 professores (duas listas), cinco estudantes (três listas) e um funcionário (três listas).

REVER E CONSOLIDAR O BOM TRABALHO FEITO


Estamos em plena fase de reflexão e debate sobre as eleições de 6 de Novembro para o Conselho Geral da Universidade da Beira Interior. Permitam-me, por esta razão, que partilhe convosco algumas das minhas opiniões. O que verdadeiramente está em causa nestas eleições para o órgão máximo da UBI, a sua essência, é a escolha dos professores e investigadores que, pelo seu perfil e experiência, sejam um garante de estabilidade, integridade, competência e dedicação, para cumprirem, na sua plenitude, as exigentes funções de membros do Conselho Geral da UBI.

O primeiro grande desafio destes membros eleitos será a cooptação das 8 personalidades externas, de onde sairá o Presidente do Conselho Geral. A escolha destes membros vai influenciar a qualidade e a credibilidade do debate e das decisões do Conselho Geral, o que vai ser relevante para a boa gestão da Universidade. Em minha opinião, devem ser personalidades de reconhecido prestígio nos mundos académico, empresarial, institucional, algumas com ligações à Beira Interior, que, pela sua disponibilidade e empenho, acrescentem valor ao desenvolvimento da UBI.

Aceitei ser candidato pela Lista B porque partilho com vários Colegas os mesmos princípios e valores para a UBI, os quais defenderei enquanto membro do Conselho Geral, se para tal for eleito, conforme espero. Em primeiro lugar, porque as instituições são feitas pelas pessoas, considero da maior importância a valorização profissional, a todos os níveis, dos recursos humanos da UBI, particularmente dos seus docentes, através de estratégias inclusivas e mobilizadoras, que conduzam ao reconhecimento do mérito e dedicação demonstrados.

Muito já está feito no quadro do Processo de Bolonha, mas muito ainda está por fazer, porque a mudança de paradigma, no seu âmago, é uma tarefa geracional. Os próximos anos serão, assim, cruciais para rever e consolidar o bom trabalho feito. É necessário optimizar as estruturas curriculares e os conteúdos programáticos, bem como harmonizar os 3 ciclos de estudos. Mas, talvez o grande desafio seja a mudança das metodologias pedagógicas, onde é preciso continuar a investir para se atingir o desiderato de Bolonha, envolvendo e motivando todos os docentes e discentes.

Criar condições para se atingirem níveis de investigação científica enquadrados em referenciais internacionais é um objectivo subscrito, indiscutivelmente, por qualquer um de nós. Mas, para uma universidade com o percurso, a dimensão e a localização geográfica da UBI, a investigação aplicada, no âmbito de projectos ou contractos com o tecido empresarial e as instituições, é também uma estratégia a fomentar claramente. Desta forma, estaremos a produzir cientificamente, enriquecendo os nossos índices, mas também a intervir de uma forma próxima com a comunidade, através da transferência de conhecimento e de resultados concretos. Neste contexto, é de incrementar o envolvimento de alunos finalistas dos cursos de pós-graduação em processos de spin-off.

A localização da UBI no interior de Portugal, obriga-a a ter esta vocação, que, a meu ver, deve sair reforçada nas estratégias de desenvolvimento futuro. A prestação de serviços à comunidade nestas circunstâncias, é, sem dúvida, um meio de alavancar o desenvolvimento da região. Sobre esta matéria, muito se deve já ao trabalho feito pela UBI, contudo, é desejável perseguir as condições que multipliquem as formas de colaboração, nomeadamente a candidatura a projectos em parceria com empresas e instituições. Esta estratégia é fundamental para a gestão da universidade do futuro, que tem necessariamente de procurar fontes de auto-financiamento. Numa outra perspectiva, a dinamização das acções da UBI junto do meio envolvente, conduzirá a prazo a uma sociedade mais culta, aberta e participativa.

Rui A. L. Miguel
Dep. de Ciência e Tecnologia Têxteis - Faculdade de Engenharia

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A RAZÃO E O ORGULHO DA UBI DE AMANHÃ


Desculpem-me este tom mais pessoal. Outros já falaram de princípios, estratégias, candidatos a Reitor, etc. Não vale a pena repisar ideias e tornar a mensagem mais pesada. Por isso deixo apenas duas ideias, simples e directas:

1.Integro a lista B pois os seus princípios, estratégias e membros dão garantias de contribuir para que a UBI se afirme como uma Instituição de referência, não só na Beira Interior, mas também a nível nacional e internacional; para que a UBI se afirme como uma instituição de qualidade nos domínios da Ensino, Investigação e Extensão; para que a UBI seja um paradigma de convivência cívica e prática democrática. Ou seja, uma Instituição de qualidade que não aliene nenhum dos seus stakeholders, alunos, professores, funcionários, comunidade local/regional e comunidade científica internacional.

2.Integro a lista B pois penso que as provas dadas nos cargos de eleição que tenho cumprido podem ser um capital de experiência ao serviço de uma UBI que enfrenta novos desafios, numa época de mudança e num ambiente de dificuldades acrescidas. De forma humilde, mas nem por isso menos convicta, permitam-me dizer que a experiência e a ponderação de uns e a ambição e a ousadia de todos farão, por certo, a razão e o orgulho da UBI de amanhã.

Já agora, o apelo final: Votem Bem, Votem B.

Luis Lourenço
Dep. Gestão e Economia - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

B, CLARO!


Estou na lista B porque o que me move são ideias e concepções e não esta ou aquela escolha para reitor.

Nesta lista existe a independência e abertura para que todos possamos contribuir para o fortalecimento da UBI, em vertentes diversificadas.

O Conselho Geral tem competências que são de enorme responsabilidade para o futuro da universidade e de todos os que nela trabalham e estudam. Aprovar planos estratégicos de médio prazo e o plano de acção ou aprovar linhas gerais de orientação da Instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial, por exemplo, são decisões muito importantes que não se compadecem com interesses pessoais ou dependências a candidatos a reitor.

Para mim, mais importante do que saber quem será o reitor, será ter a certeza que o Conselho Geral cumprirá com seriedade, responsabilidade e independência as suas atribuições, garantindo a pluralidade e a excelência na Instituição (UBI). Assim sendo, também será capaz de fazer a melhor escolha entre os candidatos a reitor.

Nesta lista, o denominador comum dos seus membros é a independência, responsabilidade, capacidade de trabalho, lucidez e provas dadas. Quem pessoalmente nos conhece poderá certificar isso mesmo. Teremos concepções diferentes sobre o papel da universidade, mas isso só constitui uma mais-valia; eu sou adepto da missão com pendor para a investigação e criação e divulgação de conhecimento e é nesta função que me sinto mais confortável para contribuir positivamente na afirmação da universidade. No entanto, considero todas as outras visões sobre o papel da universidade importantes e umas não terão sentido sem as outras.

E precisamente por isto, esta é a minha lista, porque nela cabem todas as concepções e isso só poderá fazer com que a UBI fique a ganhar e tenha sempre o potencial necessário para mudar quando for essa a solução que melhor garanta o seu futuro, fazendo jus ao seu passado, claro!

JP Castro Gomes
Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - Faculdade de Engenharia
Centre of Materials and Building Technologies

INFORMAÇÕES

Dentro do espírito de lealdade característico da lista B, e esperando contribuir para que o debate de ideias seja elevado e enriquecedor, informamos que a outra lista candidata ao Conselho Geral realiza uma sessão de esclarecimento na próxima terça-feira, dia 4, pelas 17h, no pólo 1.

LISTA B EM DISCURSO DIRECTO I

Se a lista A é encabeçada por um candidato a Reitor, porque é que esta não faz o mesmo?

As competências reservadas ao Conselho Geral mostram claramente que a missão fundamental deste órgão é fiscalizar o poder executivo, isto é, o trabalho da equipa reitoral. Por isso defendemos que o correcto funcionamento do sistema depende de uma clara separação de poderes, com fiscalizados e fiscalizadores a cumprirem o seu trabalho sem qualquer tipo de constrangimento decorrente de compromissos anteriores.

CONSELHEIROS, SENADORES E GRANDES ELEITORES I



A proximidade das eleições americanas com a eleição para o Conselho Geral da UBI, oferece a possibilidade de pensar sobre o que são, serão e deverão ser os nossos conselheiros por comparação com os senadores e os grandes eleitores americanos.

Os americanos vão eleger indirectamente um presidente, através da eleição, em cada um dos 50 Estados norte-americanos de grandes eleitores. Será o colégio de grandes eleitores a eleger efectivamente o presidente. Em 2000 Al Gore teve mais votos que George W. Bush, mas como este teve mais grandes eleitores foi ele o presidente eleito. A função dos grandes eleitores acaba na eleição do presidente. Depois disso cada um vai à sua vida, nada tendo a ver daí em diante com o exercício do poder presidencial.

Lendo com olhos de ler as funções do Conselho Geral da UBI vemos que os nossos conselheiros não são simples grandes eleitores, cuja missão fosse a eleição do reitor da UBI. É muitíssimo mais do isso, e é-o por muitas razões. Desde logo porque não fazem a eleição do reitor e, pronto, trabalho feito. Não, vão lá ficar quatro anos. Mas antes de eleger o reitor terão ainda muito a fazer:
1- de se entender entre si -- os 15 conselheiros eleitos pelos professores, mais 5 conselheiros vindos dos alunos, mais 1
conselheiro vindo dos funcionários -- e cooptar 8 conselheiros exteriores à universidade;
2- Depois da cooptação os conselheiros terão de eleger de entre os 8 elementos cooptados o seu presidente;
3- Elaborar o regulamento do seu funcionamento, isto é, o regulamento do próprio Conselho Geral.
4- Elaborar o regulamento da eleição do reitor.

Ou muito me engano, ou todo este processo vai exigir muito trabalho e demorar muito tempo (meses, sim). Quando chegar a eleição do reitor já os conselheiros terão a consciência de que são muito mais do que simples grandes eleitores.
(continua)

António Fidalgo
Dep. Comunicação e Artes - Faculdade de Artes e Letras

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A ELEIÇÃO PARA O CONSELHO GERAL


A finalidade desta eleição é a escolha de 15 elementos do corpo de professores e investigadores para integrarem o Conselho Geral da UBI. O Conselho Geral é um órgão de governo cujas funções são essencialmente as de eleger o Reitor e supervisionar a sua actuação. Desta forma os membros do Conselho Geral devem ter eles próprios uma actuação independente de quaisquer linhas de poder externas ao conselho e serem simultaneamente independentes internamente, entre pares.

Ou seja, o que se pretende na formação do Conselho Geral de uma universidade é que seja constituído por membros com pensamento autónomo, actuação independente e responsável, de forma a tomarem decisões ponderadas, no interesse da Universidade e das pessoas que a compõem – estudantes, funcionários, professores e investigadores – e no respeito pelos Estatutos.

Cada membro do CG pode e deve ter a sua visão sobre a missão e o papel da universidade. Pode ser uma visão com maior pendor para a investigação e criação e disseminação de ciência (como é a minha, para quem me conheça), ou para o desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo, ou apostar sobretudo na excelência do ensino nos 1º e 2º ciclos, ou de promoção do desenvolvimento local e de prestação de serviços, etc. Há muitas, e o que me parece ser desejável é que todas estejam representadas no Conselho Geral.

Duas características que considero essenciais num cientista são a memória e a lucidez. A memória serve-lhe para reter tudo o que é relevante para um determinado assunto, o que foi lido, estudado, aflorado, ou de alguma forma possa ter interesse no contexto do problema em causa. A lucidez permite-lhe saber exactamente o que fez, e o que não fez. A Universidade possui também uma memória, que não se pode obliterar com o pretexto de se querer avançar mais “leve” para o futuro.

A UBI é uma universidade relativamente recente mas que tem tido um desenvolvimento assinalável. Atrever-me-ia a afirmar que, comparativamente com outras instituições portuguesas mais antigas, por exemplo o IST na minha área de saber, o desenvolvimento foi muito superior: olhando só para a investigação, o número de artigos científicos ao fim de 20 anos deve ser claramente superior ao do IST no período correspondente. É óbvio que os tempos são diferentes, mas devemos ter uma visão positiva da UBI; eu acredito nas capacidades da nova geração de professores e investigadores da universidade. A universidade consolidou-se, atingiu a maturidade e está actualmente, digamos, em regime permanente. Isto deveu-se, em larga medida, à estabilidade governativa decorrente da existência de somente dois reitores.

Entramos agora numa fase de maiores desafios, mudanças certas na forma de governar e dirigir a universidade; temos a sorte de poder tomar agora decisões ancoradas numa universidade consolidada e estabilizada. Pela primeira vez, iremos ter um órgão de governo que de facto pode apreciar e balizar os actos do Reitor, sendo independente deste.

Queremos um órgão frouxo, que se confunda com o próprio órgão de governo que é o Reitor? A minha resposta é não. A lista onde estou integrado inclui visões diversas do papel da universidade e não está globalmente conotada com qualquer eventual futuro candidato a Reitor. Terá, pura e simplesmente, de escolher o melhor, baseado no programa estratégico que este apresentar.


A Bem da UBI, Lista B

Paulo Oliveira
Dep. Engenharia Electromecânica - Faculdade de Engenharia

COMPROMISSO

A minha inclusão nesta lista, e o meu compromisso ao integrá-la, é o de, enquanto membro do Conselho Geral, tudo fazer para garantir que, no quadro das inevitáveis mudanças que se avizinham, todos possam contribuir com os seus saberes, dedicação e trabalho.

António Tomé
Dep. Física - Faculdade de Ciências

POR DEVER CÍVICO E RESPONSABILIDADE ACADÉMICA



Caros(as) Colegas,
Ao aceitar encabeçar a Lista B ao Conselho Geral da UBI, fi-lo com um profundo sentido de dever cívico e de responsabilidade académica. As eleições que se avizinham são, na verdade, uma oportunidade única para debatermos o estado e a evolução da nossa instituição. O Conselho Geral, que destas eleições resultará, será o órgão mais importante da futura governação universitária. A sua constituição só ficará, porém, concluída com a cooptação de oito personalidades externas, cuja escolha deverá, nestes termos, ter em consideração o seu prestígio a nível nacional e regional, bem como a sua disponibilidade para colaborarem efectivamente connosco.

Embora este momento seja o da eleição do Conselho Geral, quero, mesmo assim,iniciar a minha primeira intervenção neste blog, partilhando convosco duas questões que me parecem, em termos de estratégia, basilares para o desenvolvimento da UBI. Em primeiro lugar, considero que a UBI deve aspirar a um patamar de prestígio nacional e internacional, no que ao ensino e à investigação diz respeito, sem que, contudo, abdique da sua influência no desenvolvimento da região. Da sua inserção regional, advém, pois, muita da sua identidade.

Em segundo lugar, a assunção do passado da instituição como globalmente positivo, como consta da Declaração de Princípios da Lista B, não significa que eu e os demais membros da Lista não estejamos conscientes das melhorias qualitativas que devem ser operadas nalguns Serviços da UBI, em prol de uma optimização de eficiência e de uma melhor simbiose entre os referidos serviços e a demais comunidade Ubiana.
José Carlos Venâncio
Dep. Sociologia - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

domingo, 26 de outubro de 2008

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL

O Conselho Geral é um órgão colegial composto por 29 membros: 15 representantes dos professores e investigadores oriundos de todas as faculdades, cinco representantes dos estudantes, um representante do pessoal não docente e não investigador e 8 personalidades externas que serão cooptadas pelos 21 eleitos.
As competências mais importantes deste órgão são as seguintes.
- Eleger o seu Presidente
- Aprovar o seu regimento
- Aprovar as alterações dos Estatutos
- Organizar o procedimento de eleição e eleger o Reitor;
- Apreciar os actos do Reitor e do Conselho de Gestão
- Propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da Instituição
- Desempenhar as demais funções previstas na lei ou nos Estatutos
- Nomear o Provedor do Estudante, aprovar o regulamento das suas actividades e apreciar o respectivo relatório

Compete ainda ao Conselho Geral, sob proposta do Reitor:
- Aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de acção para o quadriénio do mandato do Reitor
- Aprovar as linhas gerais de orientação da Instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial
- Criar, transformar ou extinguir unidades, subunidades orgânicas e centros
- Aprovar a criação ou participação nas entidades previstas no Artº 8º destes Estatutos
- Aprovar os planos anuais de actividades e apreciar o relatório anual de actividades da Instituição
- Aprovar a proposta de orçamento
- Aprovar as contas anuais consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único
- Fixar as propinas devidas pelos estudantes
- Propor ou autorizar, conforme disposto na lei, a aquisição ou alienação de património imobiliário da Instituição, bem como as operações de crédito
- Pronunciar-se sobre os restantes assuntos que lhe forem apresentados pelo Reitor.

COMPOSIÇÃO DA LISTA

MANDATÁRIO
José Ramos Pires Manso

CANDIDATOS
Efectivos
José Carlos Venâncio - Dep. Sociologia - FCSH
Paulo Pimentel de Oliveira - Dep. Engenharia Electromecânica - FE
Carlos Casteleiro - Dep. Ciências Médicas - FCS
António Tomé - Dep. Física - FC
João Canavilhas - Dep. Comunicação e Artes - FAL
Luís Lourenço - Dep. Gestão e Economia - FCSH
Rui Miguel - Dep. de Ciência e Tecnologia Têxteis - FE
Manuel Geraldes - Dep. Ciências Médicas - FCS
Rui Almeida - Dep. de Matemática - FC
António dos Santos Pereira - Dep. Letras - FAL
Manuel Joaquim Loureiro - Dep. Psicologia e Educação - FCSH
Castro Gomes - Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - FE
João Taborda - Dep. Ciências Médicas - FCS
Isabel Mendes - Dep. de Matemática - FC
José Rosa - Dep. Comunicação e Artes - FAL

Suplentes
Pedro Guedes - Dep. Ciências do Desporto - FCSH
Pedro Araújo - Dep. Informática - FE
Eugénia Calvário - Dep. Ciências Médicas - FCS
Eugénia Ferrão - Dep. de Matemática - FC
Manuela Penafria - Dep. Comunicação e Artes - FAL
Johanna Schouten - Dep. Sociologia - FCSH
Aurélio Reis - Dep. Engenharia Electromecânica - FE
António Banhudo - Dep. Ciências Médicas - FCS
Miguel de Jesus - Dep. Física - FC
Paulo Osório - Dep. Letras - FAL
Mário Raposo - - Dep. Gestão e Economia - FCSH
António Albuquerque - Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - FE
Luís Ferreira Gomes - Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - FE
José Amoreira - Dep. Física - FC
António Fidalgo - Dep. Comunicação e Artes - FAL

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

Na nova etapa de gestão universitária, que resulta do novo enquadramento legal consolidado na Lei nº 62/2007 de 10 de Setembro, o Conselho Geral da Universidade apresenta-se como o órgão garante da boa governação das instituições universitárias.

Compete a este órgão a escolha ou a promoção do melhor programa reitoral e a posterior fiscalização da integral governação universitária. Assim sendo, a escolha dos representantes no Conselho Geral deverá preferencialmente recair sobre aqueles que os demais Professores e Investigadores reconheçam como um garante de estabilidade, integridade, competência e dedicação.

A lista encabeçada por José Carlos Venâncio candidata à eleição de representantes de professores e investigadores para o Conselho Geral da Universidade da Beira Interior, assume o compromisso de agir de forma diligente para que a escolha do futuro Reitor recaia sobre aquele cujo perfil e programa mais se adeqúe às necessidades e objectivos resultantes da aglutinação de interesses, vontades, saberes e dedicação de todos os que nela trabalham, estudam e investigam.

As Universidades são por excelência centros de criação e difusão de saber. Nessa perspectiva possuem uma vizinhança alargada que abarca o resto do Mundo através dos saberes que delas emanam. Mas, as Universidades são também centros catalisadores de oportunidades e desenvolvimento das regiões e países onde estão implantadas.

A Universidade da Beira Interior desempenhou, e desempenha ainda, um papel importante no desenvolvimento da região na qual se insere. O seu passado é rico em serviços prestados à comunidade, quer na vertente de serviços técnico-científicos, quer no papel importante da formação e qualificação de quadros superiores, muitos dos quais fixaram a sua actividade na região. Os membros desta lista reconhecem e identificam-se com o percurso da Universidade desde a sua origem e assumem o compromisso de contribuir activamente para que a evolução multifacetada da UBI, à escala nacional e internacional, nas vertentes Ensino, Investigação e Prestação de Serviços à comunidade, continue a ser uma prioridade da próxima gestão universitária.

Nestes termos, é nossa firme convicção de que as linhas programáticas da futura administração da Universidade da Beira Interior deverão ter em conta todo este valioso património da UBI, mas também os novos desafios e exigências que se colocam às Universidades, como consequência de um ambiente mundial de grande competitividade e rápidas mutações. O quadro dos princípios da gestão universitária recentemente introduzido procura contribuir para responder a estes desafios, mas é também em si um grande desafio para as instituições, pelo que somos favoráveis à sua aplicação de forma ponderada, equilibrada e faseada.