domingo, 9 de novembro de 2008

COOPTAÇÃO

Eleitos os 21 representantes de professores, alunos e funcionários, aproxima-se a hora de cooptar as oito personalidades externas. Queremos ouvir a academia e por isso abrimos aqui um espaço de discussão. Apenas duas indicações:
1.Os comentários ou e-mails podem ser anónimos, mas pedimos que indiquem o corpo a que pertencem (professores, funcionários ou alunos).
2.Discutimos apenas o perfis, não os nomes dos cooptados.
Está aberto o debate, façam-se ouvir.

7 comentários:

Anónimo disse...

Porque a discussão é aqui, quero dizer que estou d acordo com o cooptador. O traço comum às personalidades externas deve ser “experiência”: no ensino, nas empresas, na banca, no meio militar, no desporto, não interessa. Como se costuma dizer, “a experiência é mãe da ciência”.

Anónimo disse...

E que tal escolherem alguém que possa representar os assistentes?

Anónimo disse...

Pesoalmente penso que acima de tudo deverão ser pessoas dispostas a colaborarem com a UBI. Isto é, não interessam apenas pessoas que permitam o uso do seu nome, por muito prestigio que o mesmo represente, mas pessoas dispostas a vir às reuniões e a contribuir com ideias, experiência e Know-how para o desenvolvimento da UBI.

Anónimo disse...

Verifico, com agrado, que a disponibilidade e abertura se mantém para lá do período de campanha. Vejo que pretendem manter um sistema semalhante ao apresentado em outras instituições (http://liberdadeuminho.blogspot.com
/2008/01/assembleia-estatutria-relato-das.html).
Seria interessante que se seguisse um esquema semelhante, pois dessa forma poderiamos todos compreender as razões das escolhas.
Aproveito ainda para elogiar as personalidades independentes que foram eleitas, parabéns !!!

Anónimo disse...

Pegando nas palavras do Prof. Fidalgo num post de dia 31 de Out, e cito, “A experiência e a competência são os ingredientes necessários a uma mudança tão determinada quanto serena.” Era uma definição do perfil dos conselheiros a eleger pelos Docentes/investigadores. Mas poderá ser aplicada às pessoas a cooptar.
Concordo com os colegas que já se manifestaram contra a não cooptação de autarcas, independentemente do seu valor. O CG não pode dar o ar de poder ser partidarizado.
Devem ser pessoas que tragam valor acrescentado ao CG, mas que estejam presentes. Devem ter uma visão moderna da universidade, mas não redutora ao ponto de apenas caber, no projecto futuro, a investigação. Devem ter capacidade empreendedora e determinação em ajudar a UBI a aplicar mais os resultados da sua investigação. Devem saber ajudar a UBI a motivar os mais novos, em especial os que não estão tão envolvidos em projectos de investigação/inovação.
Não me chocam personalidades como Simões Lopes, Ribeiro Teles, Vital Moreira ou Adriano Moreira. Não concordo com o colega que diz que estão “demodé”. Acho que, apesar da idade, são personalidades de mente aberta e que entendem as mudanças. Mas é claro que não os podemos convidar a todos, só temos espaço para 8. Mas há tantos que poderiam ser nossos conselheiros: Manuel Sobrinho Simões, Eduardo Souto Moura, Leonor Beleza, Marcelo Rebelo de Sousa, João Batista Patrício, Daniel Bessa Coelho, Maria de Fátima Carneiro, Antonio Ramos Ribeiro, ….

Anónimo disse...

O mundo muda e a UBI adapta-se pois não tem potencial para ser líder da mudança, verdade?
Sabemos as dificuldades e ser pioneiro, mas não as tememos, verdade?
Devemos conhecer as nossas forças internas, admitindo que as ameaças são conhecidas/sentidas já, verdade?
Em que áreas temos investigação de topo (nacional/internacional)?
Que perfil de alunos queremos atrair?
Quem são os nossos clientes?
Quanto vale (para a UBI e não para o próprio) um artigo publicado na área X,Y ou Z?
Quais os Fóruns internacionais e nacionais onde não podemos deixar de estar/aparecer?
O que nos falta para lá chegar?
Quem/quais são os grupos de trabalho a formar para traçar as metas e os caminhos colectivos?
Desta forma seleccionam-se naturalmente os que querem estar e os que não querem. Os cooptados devem cumprir parte das tarefas. O resto é residual...

Anónimo disse...

Os cooptados não devem ser filiados em partidos. Também não sou propriamente muito sensível aos ditos grandes visionários. Para ser económico no meu comentários adjectivaria com qualidades ou méritos como a cientifica, cívica, humanista, diligente, abnegado, consensual, sensível e perspicaz. Este perfil, dificilmente latente num só indivíduo, deve ser perseguido para o conjunto dos cooptados. Devemos olharmos para diferentes áreas do saber que podem ser tão diversas como o direito, a gestão, a economia, a filosofia, e as artes, só para indicar algumas.

Para além das referidas qualidades ou méritos, um dos cooptados deve ainda ser um líder, que por se enquadrar no referido perfil será respeitado por todo o CG e consequentemente surgirá naturalmente como o seu presidente. Este aspecto deve merecer desde já especial atenção dos 21 representantes já eleitos. Não há margens para erros nem espaço para um CG bicéfalo.

Escusado será dizer que a abnegação dos cooptados, não deve ser apenas de desapego do interesse próprio mas sobretudo com o sentido de missão assumida até aos ossos, entenda-se de trabalho, muito trabalho.