
Aproxima-se o momento da concretização das grandes mudanças anunciadas em Setembro do ano transacto com a aprovação na Assembleia da República do RJIES. As eleições do dia 6 de Novembro são, a meu ver, o início deste processo de mudança, uma vez que a elaboração de novos estatutos para as universidades portuguesas pouco mais acrescentou ao referido regime jurídico que já se encontra em vigor.
Assim, as próximas eleições revestem-se da maior importância para o futuro da Universidade da Beira Interior, pois será aqui iniciado um novo ciclo. O Conselho Geral que daqui surgir, e se me permitem usar uma analogia empresarial, terá o papel semelhante aos dos investidores de uma empresa, tendo não só a função de escolher o executivo (reitor) e respectivo plano de actividades (programa) que melhor defenda os seus interesses, como também a de verificar periodicamente a sua boa execução.
Porém, neste jogo empresarial o nosso investimento não é (só) monetário. Ele representa a nossa carreira académica que para a maioria dos docentes da UBI é indissociável da sua estabilidade profissional e familiar.
Cabe-nos a nós, Professores, escolher 15 representantes neste grupo de "investidores".
Infelizmente, como todos sabemos, vivemos tempos difíceis, diria mesmo que ao nível da economia mundial estamos neste momento a viver um momento histórico. Assim, preocupa-me mais o futuro (imediato) da UBI do que propriamente uma UBI de futuro. Sem primeiro assegurar o dia de amanhã, uma UBI de futuro pode vir a não ser mais que uma miragem.
A composição da Lista B e a sua declaração de intenções, que defende a aplicação de forma ponderada, equilibrada e faseada do quadro dos princípios da gestão universitária, são para mim uma garantia da subsistência da Universidade num futuro próximo que se adivinha extremamente difícil.
Miguel de Jesus
Dep. Física - Faculdade de Ciências
1 comentário:
Força "Ciencias". Vamos desafiar as leis da gravidade. Estamos contigo MJ. Sabemos o que defendes. É o que nós defendemos.
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