sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CONSELHEIROS, SENADORES E GRANDES ELEITORES II

Antes de eleger o reitor, os 15 conselheiros eleitos pelos docentes e investigadores terão de trabalhar em conjunto com os outros 14 conselheiros, desde logo para eleger o seu presidente e para fazer os regulamentos do próprio CG e da eleição do reitor. Para esse trabalho é preciso competência e saber técnico. Vão estar ali 8 conselheiros de fora (e um deles será o presidente!), personalidades nacionais e locais, pessoas de prestígio e com provas dadas nos seus domínios.
Será bom então que os docentes e investigadores eleitos sejam pessoas com capacidade de intervir, com conhecimentos técnicos não só sobre os estatutos da UBI, mas também sobre os procedimentos básicos do funcionamento de uma assembleia.
Desde há muitos anos que tenho estado em diferentes órgãos colectivos da UBI, Senado, Comissão Coordenadora do Científico, e se há pessoa que se tenha destacado nesses órgãos pelo seu saber técnico, pela sua experiência e competência, pela ponderação e pelo equilíbrio de posições é o Prof. Luís Lourenço que se encontra em nº 6 da lista B. A sua presença no CG representará um contributo precioso para o bom funcionamento do próprio órgão.
Claro que tem de haver mudanças na UBI. Ninguém põe isso em causa. Mas há claramente um diferença entre mudanças efectivas e ponderadas, por um lado, e aventureirismos por outro. O Conselho Geral deverá ser a meu ver um factor de estabilidade e de união dentro da UBI e não um alfobre de conflitos entre faculdades ou grupos. A experiência e a competência são os ingredientes necessários a uma mudança tão determinada quanto serena.
Considero que eleger conselheiros inexperientes, sem capacidade de um discurso coerente, não abona a favor da imagem da UBI, não prestigia o órgão e não ajudará de modo algum ao seu bom funcionamento. Ninguém duvida das boas intenções de ninguém, mas todos sabemos que as boas intenções não chegam.
AF

Continuação de CONSELHEIROS, SENADORES E GRANDES ELEITORES II

DEDICAÇÃO


Caros colegas,
Foi com agrado que aceitei fazer parte da lista B. Os valores de independência e responsabilidade dos conselheiros preconizados nos princípios da lista são exactamente aqueles que partilho.

Os colegas que me conhecem sabem que sempre dediquei grande parte do meu tempo ao serviço da UBI. É com esse mesmo espírito de dedicação que encararei as minhas funções de conselheiro.

Rui Almeida
Dep. de Matemática - Faculdade de Ciências

LISTAS AO CONSELHO GERAL

Já são conhecidas as listas candidatas ao Conselho Geral.
No dia 6 de Novembro serão eleitos 15 professores (duas listas), cinco estudantes (três listas) e um funcionário (três listas).

REVER E CONSOLIDAR O BOM TRABALHO FEITO


Estamos em plena fase de reflexão e debate sobre as eleições de 6 de Novembro para o Conselho Geral da Universidade da Beira Interior. Permitam-me, por esta razão, que partilhe convosco algumas das minhas opiniões. O que verdadeiramente está em causa nestas eleições para o órgão máximo da UBI, a sua essência, é a escolha dos professores e investigadores que, pelo seu perfil e experiência, sejam um garante de estabilidade, integridade, competência e dedicação, para cumprirem, na sua plenitude, as exigentes funções de membros do Conselho Geral da UBI.

O primeiro grande desafio destes membros eleitos será a cooptação das 8 personalidades externas, de onde sairá o Presidente do Conselho Geral. A escolha destes membros vai influenciar a qualidade e a credibilidade do debate e das decisões do Conselho Geral, o que vai ser relevante para a boa gestão da Universidade. Em minha opinião, devem ser personalidades de reconhecido prestígio nos mundos académico, empresarial, institucional, algumas com ligações à Beira Interior, que, pela sua disponibilidade e empenho, acrescentem valor ao desenvolvimento da UBI.

Aceitei ser candidato pela Lista B porque partilho com vários Colegas os mesmos princípios e valores para a UBI, os quais defenderei enquanto membro do Conselho Geral, se para tal for eleito, conforme espero. Em primeiro lugar, porque as instituições são feitas pelas pessoas, considero da maior importância a valorização profissional, a todos os níveis, dos recursos humanos da UBI, particularmente dos seus docentes, através de estratégias inclusivas e mobilizadoras, que conduzam ao reconhecimento do mérito e dedicação demonstrados.

Muito já está feito no quadro do Processo de Bolonha, mas muito ainda está por fazer, porque a mudança de paradigma, no seu âmago, é uma tarefa geracional. Os próximos anos serão, assim, cruciais para rever e consolidar o bom trabalho feito. É necessário optimizar as estruturas curriculares e os conteúdos programáticos, bem como harmonizar os 3 ciclos de estudos. Mas, talvez o grande desafio seja a mudança das metodologias pedagógicas, onde é preciso continuar a investir para se atingir o desiderato de Bolonha, envolvendo e motivando todos os docentes e discentes.

Criar condições para se atingirem níveis de investigação científica enquadrados em referenciais internacionais é um objectivo subscrito, indiscutivelmente, por qualquer um de nós. Mas, para uma universidade com o percurso, a dimensão e a localização geográfica da UBI, a investigação aplicada, no âmbito de projectos ou contractos com o tecido empresarial e as instituições, é também uma estratégia a fomentar claramente. Desta forma, estaremos a produzir cientificamente, enriquecendo os nossos índices, mas também a intervir de uma forma próxima com a comunidade, através da transferência de conhecimento e de resultados concretos. Neste contexto, é de incrementar o envolvimento de alunos finalistas dos cursos de pós-graduação em processos de spin-off.

A localização da UBI no interior de Portugal, obriga-a a ter esta vocação, que, a meu ver, deve sair reforçada nas estratégias de desenvolvimento futuro. A prestação de serviços à comunidade nestas circunstâncias, é, sem dúvida, um meio de alavancar o desenvolvimento da região. Sobre esta matéria, muito se deve já ao trabalho feito pela UBI, contudo, é desejável perseguir as condições que multipliquem as formas de colaboração, nomeadamente a candidatura a projectos em parceria com empresas e instituições. Esta estratégia é fundamental para a gestão da universidade do futuro, que tem necessariamente de procurar fontes de auto-financiamento. Numa outra perspectiva, a dinamização das acções da UBI junto do meio envolvente, conduzirá a prazo a uma sociedade mais culta, aberta e participativa.

Rui A. L. Miguel
Dep. de Ciência e Tecnologia Têxteis - Faculdade de Engenharia

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A RAZÃO E O ORGULHO DA UBI DE AMANHÃ


Desculpem-me este tom mais pessoal. Outros já falaram de princípios, estratégias, candidatos a Reitor, etc. Não vale a pena repisar ideias e tornar a mensagem mais pesada. Por isso deixo apenas duas ideias, simples e directas:

1.Integro a lista B pois os seus princípios, estratégias e membros dão garantias de contribuir para que a UBI se afirme como uma Instituição de referência, não só na Beira Interior, mas também a nível nacional e internacional; para que a UBI se afirme como uma instituição de qualidade nos domínios da Ensino, Investigação e Extensão; para que a UBI seja um paradigma de convivência cívica e prática democrática. Ou seja, uma Instituição de qualidade que não aliene nenhum dos seus stakeholders, alunos, professores, funcionários, comunidade local/regional e comunidade científica internacional.

2.Integro a lista B pois penso que as provas dadas nos cargos de eleição que tenho cumprido podem ser um capital de experiência ao serviço de uma UBI que enfrenta novos desafios, numa época de mudança e num ambiente de dificuldades acrescidas. De forma humilde, mas nem por isso menos convicta, permitam-me dizer que a experiência e a ponderação de uns e a ambição e a ousadia de todos farão, por certo, a razão e o orgulho da UBI de amanhã.

Já agora, o apelo final: Votem Bem, Votem B.

Luis Lourenço
Dep. Gestão e Economia - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

B, CLARO!


Estou na lista B porque o que me move são ideias e concepções e não esta ou aquela escolha para reitor.

Nesta lista existe a independência e abertura para que todos possamos contribuir para o fortalecimento da UBI, em vertentes diversificadas.

O Conselho Geral tem competências que são de enorme responsabilidade para o futuro da universidade e de todos os que nela trabalham e estudam. Aprovar planos estratégicos de médio prazo e o plano de acção ou aprovar linhas gerais de orientação da Instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial, por exemplo, são decisões muito importantes que não se compadecem com interesses pessoais ou dependências a candidatos a reitor.

Para mim, mais importante do que saber quem será o reitor, será ter a certeza que o Conselho Geral cumprirá com seriedade, responsabilidade e independência as suas atribuições, garantindo a pluralidade e a excelência na Instituição (UBI). Assim sendo, também será capaz de fazer a melhor escolha entre os candidatos a reitor.

Nesta lista, o denominador comum dos seus membros é a independência, responsabilidade, capacidade de trabalho, lucidez e provas dadas. Quem pessoalmente nos conhece poderá certificar isso mesmo. Teremos concepções diferentes sobre o papel da universidade, mas isso só constitui uma mais-valia; eu sou adepto da missão com pendor para a investigação e criação e divulgação de conhecimento e é nesta função que me sinto mais confortável para contribuir positivamente na afirmação da universidade. No entanto, considero todas as outras visões sobre o papel da universidade importantes e umas não terão sentido sem as outras.

E precisamente por isto, esta é a minha lista, porque nela cabem todas as concepções e isso só poderá fazer com que a UBI fique a ganhar e tenha sempre o potencial necessário para mudar quando for essa a solução que melhor garanta o seu futuro, fazendo jus ao seu passado, claro!

JP Castro Gomes
Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - Faculdade de Engenharia
Centre of Materials and Building Technologies

INFORMAÇÕES

Dentro do espírito de lealdade característico da lista B, e esperando contribuir para que o debate de ideias seja elevado e enriquecedor, informamos que a outra lista candidata ao Conselho Geral realiza uma sessão de esclarecimento na próxima terça-feira, dia 4, pelas 17h, no pólo 1.

LISTA B EM DISCURSO DIRECTO I

Se a lista A é encabeçada por um candidato a Reitor, porque é que esta não faz o mesmo?

As competências reservadas ao Conselho Geral mostram claramente que a missão fundamental deste órgão é fiscalizar o poder executivo, isto é, o trabalho da equipa reitoral. Por isso defendemos que o correcto funcionamento do sistema depende de uma clara separação de poderes, com fiscalizados e fiscalizadores a cumprirem o seu trabalho sem qualquer tipo de constrangimento decorrente de compromissos anteriores.

CONSELHEIROS, SENADORES E GRANDES ELEITORES I



A proximidade das eleições americanas com a eleição para o Conselho Geral da UBI, oferece a possibilidade de pensar sobre o que são, serão e deverão ser os nossos conselheiros por comparação com os senadores e os grandes eleitores americanos.

Os americanos vão eleger indirectamente um presidente, através da eleição, em cada um dos 50 Estados norte-americanos de grandes eleitores. Será o colégio de grandes eleitores a eleger efectivamente o presidente. Em 2000 Al Gore teve mais votos que George W. Bush, mas como este teve mais grandes eleitores foi ele o presidente eleito. A função dos grandes eleitores acaba na eleição do presidente. Depois disso cada um vai à sua vida, nada tendo a ver daí em diante com o exercício do poder presidencial.

Lendo com olhos de ler as funções do Conselho Geral da UBI vemos que os nossos conselheiros não são simples grandes eleitores, cuja missão fosse a eleição do reitor da UBI. É muitíssimo mais do isso, e é-o por muitas razões. Desde logo porque não fazem a eleição do reitor e, pronto, trabalho feito. Não, vão lá ficar quatro anos. Mas antes de eleger o reitor terão ainda muito a fazer:
1- de se entender entre si -- os 15 conselheiros eleitos pelos professores, mais 5 conselheiros vindos dos alunos, mais 1
conselheiro vindo dos funcionários -- e cooptar 8 conselheiros exteriores à universidade;
2- Depois da cooptação os conselheiros terão de eleger de entre os 8 elementos cooptados o seu presidente;
3- Elaborar o regulamento do seu funcionamento, isto é, o regulamento do próprio Conselho Geral.
4- Elaborar o regulamento da eleição do reitor.

Ou muito me engano, ou todo este processo vai exigir muito trabalho e demorar muito tempo (meses, sim). Quando chegar a eleição do reitor já os conselheiros terão a consciência de que são muito mais do que simples grandes eleitores.
(continua)

António Fidalgo
Dep. Comunicação e Artes - Faculdade de Artes e Letras

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A ELEIÇÃO PARA O CONSELHO GERAL


A finalidade desta eleição é a escolha de 15 elementos do corpo de professores e investigadores para integrarem o Conselho Geral da UBI. O Conselho Geral é um órgão de governo cujas funções são essencialmente as de eleger o Reitor e supervisionar a sua actuação. Desta forma os membros do Conselho Geral devem ter eles próprios uma actuação independente de quaisquer linhas de poder externas ao conselho e serem simultaneamente independentes internamente, entre pares.

Ou seja, o que se pretende na formação do Conselho Geral de uma universidade é que seja constituído por membros com pensamento autónomo, actuação independente e responsável, de forma a tomarem decisões ponderadas, no interesse da Universidade e das pessoas que a compõem – estudantes, funcionários, professores e investigadores – e no respeito pelos Estatutos.

Cada membro do CG pode e deve ter a sua visão sobre a missão e o papel da universidade. Pode ser uma visão com maior pendor para a investigação e criação e disseminação de ciência (como é a minha, para quem me conheça), ou para o desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo, ou apostar sobretudo na excelência do ensino nos 1º e 2º ciclos, ou de promoção do desenvolvimento local e de prestação de serviços, etc. Há muitas, e o que me parece ser desejável é que todas estejam representadas no Conselho Geral.

Duas características que considero essenciais num cientista são a memória e a lucidez. A memória serve-lhe para reter tudo o que é relevante para um determinado assunto, o que foi lido, estudado, aflorado, ou de alguma forma possa ter interesse no contexto do problema em causa. A lucidez permite-lhe saber exactamente o que fez, e o que não fez. A Universidade possui também uma memória, que não se pode obliterar com o pretexto de se querer avançar mais “leve” para o futuro.

A UBI é uma universidade relativamente recente mas que tem tido um desenvolvimento assinalável. Atrever-me-ia a afirmar que, comparativamente com outras instituições portuguesas mais antigas, por exemplo o IST na minha área de saber, o desenvolvimento foi muito superior: olhando só para a investigação, o número de artigos científicos ao fim de 20 anos deve ser claramente superior ao do IST no período correspondente. É óbvio que os tempos são diferentes, mas devemos ter uma visão positiva da UBI; eu acredito nas capacidades da nova geração de professores e investigadores da universidade. A universidade consolidou-se, atingiu a maturidade e está actualmente, digamos, em regime permanente. Isto deveu-se, em larga medida, à estabilidade governativa decorrente da existência de somente dois reitores.

Entramos agora numa fase de maiores desafios, mudanças certas na forma de governar e dirigir a universidade; temos a sorte de poder tomar agora decisões ancoradas numa universidade consolidada e estabilizada. Pela primeira vez, iremos ter um órgão de governo que de facto pode apreciar e balizar os actos do Reitor, sendo independente deste.

Queremos um órgão frouxo, que se confunda com o próprio órgão de governo que é o Reitor? A minha resposta é não. A lista onde estou integrado inclui visões diversas do papel da universidade e não está globalmente conotada com qualquer eventual futuro candidato a Reitor. Terá, pura e simplesmente, de escolher o melhor, baseado no programa estratégico que este apresentar.


A Bem da UBI, Lista B

Paulo Oliveira
Dep. Engenharia Electromecânica - Faculdade de Engenharia

COMPROMISSO

A minha inclusão nesta lista, e o meu compromisso ao integrá-la, é o de, enquanto membro do Conselho Geral, tudo fazer para garantir que, no quadro das inevitáveis mudanças que se avizinham, todos possam contribuir com os seus saberes, dedicação e trabalho.

António Tomé
Dep. Física - Faculdade de Ciências

POR DEVER CÍVICO E RESPONSABILIDADE ACADÉMICA



Caros(as) Colegas,
Ao aceitar encabeçar a Lista B ao Conselho Geral da UBI, fi-lo com um profundo sentido de dever cívico e de responsabilidade académica. As eleições que se avizinham são, na verdade, uma oportunidade única para debatermos o estado e a evolução da nossa instituição. O Conselho Geral, que destas eleições resultará, será o órgão mais importante da futura governação universitária. A sua constituição só ficará, porém, concluída com a cooptação de oito personalidades externas, cuja escolha deverá, nestes termos, ter em consideração o seu prestígio a nível nacional e regional, bem como a sua disponibilidade para colaborarem efectivamente connosco.

Embora este momento seja o da eleição do Conselho Geral, quero, mesmo assim,iniciar a minha primeira intervenção neste blog, partilhando convosco duas questões que me parecem, em termos de estratégia, basilares para o desenvolvimento da UBI. Em primeiro lugar, considero que a UBI deve aspirar a um patamar de prestígio nacional e internacional, no que ao ensino e à investigação diz respeito, sem que, contudo, abdique da sua influência no desenvolvimento da região. Da sua inserção regional, advém, pois, muita da sua identidade.

Em segundo lugar, a assunção do passado da instituição como globalmente positivo, como consta da Declaração de Princípios da Lista B, não significa que eu e os demais membros da Lista não estejamos conscientes das melhorias qualitativas que devem ser operadas nalguns Serviços da UBI, em prol de uma optimização de eficiência e de uma melhor simbiose entre os referidos serviços e a demais comunidade Ubiana.
José Carlos Venâncio
Dep. Sociologia - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

domingo, 26 de outubro de 2008

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL

O Conselho Geral é um órgão colegial composto por 29 membros: 15 representantes dos professores e investigadores oriundos de todas as faculdades, cinco representantes dos estudantes, um representante do pessoal não docente e não investigador e 8 personalidades externas que serão cooptadas pelos 21 eleitos.
As competências mais importantes deste órgão são as seguintes.
- Eleger o seu Presidente
- Aprovar o seu regimento
- Aprovar as alterações dos Estatutos
- Organizar o procedimento de eleição e eleger o Reitor;
- Apreciar os actos do Reitor e do Conselho de Gestão
- Propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da Instituição
- Desempenhar as demais funções previstas na lei ou nos Estatutos
- Nomear o Provedor do Estudante, aprovar o regulamento das suas actividades e apreciar o respectivo relatório

Compete ainda ao Conselho Geral, sob proposta do Reitor:
- Aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de acção para o quadriénio do mandato do Reitor
- Aprovar as linhas gerais de orientação da Instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial
- Criar, transformar ou extinguir unidades, subunidades orgânicas e centros
- Aprovar a criação ou participação nas entidades previstas no Artº 8º destes Estatutos
- Aprovar os planos anuais de actividades e apreciar o relatório anual de actividades da Instituição
- Aprovar a proposta de orçamento
- Aprovar as contas anuais consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único
- Fixar as propinas devidas pelos estudantes
- Propor ou autorizar, conforme disposto na lei, a aquisição ou alienação de património imobiliário da Instituição, bem como as operações de crédito
- Pronunciar-se sobre os restantes assuntos que lhe forem apresentados pelo Reitor.

COMPOSIÇÃO DA LISTA

MANDATÁRIO
José Ramos Pires Manso

CANDIDATOS
Efectivos
José Carlos Venâncio - Dep. Sociologia - FCSH
Paulo Pimentel de Oliveira - Dep. Engenharia Electromecânica - FE
Carlos Casteleiro - Dep. Ciências Médicas - FCS
António Tomé - Dep. Física - FC
João Canavilhas - Dep. Comunicação e Artes - FAL
Luís Lourenço - Dep. Gestão e Economia - FCSH
Rui Miguel - Dep. de Ciência e Tecnologia Têxteis - FE
Manuel Geraldes - Dep. Ciências Médicas - FCS
Rui Almeida - Dep. de Matemática - FC
António dos Santos Pereira - Dep. Letras - FAL
Manuel Joaquim Loureiro - Dep. Psicologia e Educação - FCSH
Castro Gomes - Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - FE
João Taborda - Dep. Ciências Médicas - FCS
Isabel Mendes - Dep. de Matemática - FC
José Rosa - Dep. Comunicação e Artes - FAL

Suplentes
Pedro Guedes - Dep. Ciências do Desporto - FCSH
Pedro Araújo - Dep. Informática - FE
Eugénia Calvário - Dep. Ciências Médicas - FCS
Eugénia Ferrão - Dep. de Matemática - FC
Manuela Penafria - Dep. Comunicação e Artes - FAL
Johanna Schouten - Dep. Sociologia - FCSH
Aurélio Reis - Dep. Engenharia Electromecânica - FE
António Banhudo - Dep. Ciências Médicas - FCS
Miguel de Jesus - Dep. Física - FC
Paulo Osório - Dep. Letras - FAL
Mário Raposo - - Dep. Gestão e Economia - FCSH
António Albuquerque - Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - FE
Luís Ferreira Gomes - Dep. Engenharia Civil e Arquitectura - FE
José Amoreira - Dep. Física - FC
António Fidalgo - Dep. Comunicação e Artes - FAL

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

Na nova etapa de gestão universitária, que resulta do novo enquadramento legal consolidado na Lei nº 62/2007 de 10 de Setembro, o Conselho Geral da Universidade apresenta-se como o órgão garante da boa governação das instituições universitárias.

Compete a este órgão a escolha ou a promoção do melhor programa reitoral e a posterior fiscalização da integral governação universitária. Assim sendo, a escolha dos representantes no Conselho Geral deverá preferencialmente recair sobre aqueles que os demais Professores e Investigadores reconheçam como um garante de estabilidade, integridade, competência e dedicação.

A lista encabeçada por José Carlos Venâncio candidata à eleição de representantes de professores e investigadores para o Conselho Geral da Universidade da Beira Interior, assume o compromisso de agir de forma diligente para que a escolha do futuro Reitor recaia sobre aquele cujo perfil e programa mais se adeqúe às necessidades e objectivos resultantes da aglutinação de interesses, vontades, saberes e dedicação de todos os que nela trabalham, estudam e investigam.

As Universidades são por excelência centros de criação e difusão de saber. Nessa perspectiva possuem uma vizinhança alargada que abarca o resto do Mundo através dos saberes que delas emanam. Mas, as Universidades são também centros catalisadores de oportunidades e desenvolvimento das regiões e países onde estão implantadas.

A Universidade da Beira Interior desempenhou, e desempenha ainda, um papel importante no desenvolvimento da região na qual se insere. O seu passado é rico em serviços prestados à comunidade, quer na vertente de serviços técnico-científicos, quer no papel importante da formação e qualificação de quadros superiores, muitos dos quais fixaram a sua actividade na região. Os membros desta lista reconhecem e identificam-se com o percurso da Universidade desde a sua origem e assumem o compromisso de contribuir activamente para que a evolução multifacetada da UBI, à escala nacional e internacional, nas vertentes Ensino, Investigação e Prestação de Serviços à comunidade, continue a ser uma prioridade da próxima gestão universitária.

Nestes termos, é nossa firme convicção de que as linhas programáticas da futura administração da Universidade da Beira Interior deverão ter em conta todo este valioso património da UBI, mas também os novos desafios e exigências que se colocam às Universidades, como consequência de um ambiente mundial de grande competitividade e rápidas mutações. O quadro dos princípios da gestão universitária recentemente introduzido procura contribuir para responder a estes desafios, mas é também em si um grande desafio para as instituições, pelo que somos favoráveis à sua aplicação de forma ponderada, equilibrada e faseada.