
As razões da minha opção prendem-se (i) com o momento difícil que o país, a região e a universidade atravessam que aconselha prudência no momento da tomada de algumas opções fundamentais, (ii) com uma aposta num misto de juventude e de experiência, (iii) com a defesa de um Conselho Geral independente e representativo, (iv) com a aposta num futuro sem sobressaltos com a colaboração de todos e com a resolução de alguns bloqueios em serviços e Faculdades perfeitamente identificados, (v) com a aposta numa investigação de excelência traduzida em mais artigos em publicações científicas de renome internacional e com o registo de mais patentes, (vi) com a aposta num ensino de qualidade internacional e (vii) com a defesa de uma universidade ao serviço da região e do país traduzida em mais e melhores prestações de serviços de qualidade à comunidade envolvente e ao país …
Vejamos cada uma dessas razões em pormenor:
O momento difícil que atravessamos: A conjuntura nacional e internacional com os problemas do subprime (crédito à habitação) e a crise financeira quase generalizada que se instalou, acrescida de graves problemas sociais provocados pelos elevados níveis de desemprego e da pobreza, pelo agravamento dos preços dos combustíveis, pela penúria e pelos preços elevados dos bens de primeira necessidade, a que a universidade e a região, como é do conhecimento geral, não estão imunes, muito pelo contrário, aconselham uma ponderação extrema na altura da tomada das grandes decisões que vão enformar o nosso futuro;
A aposta num misto de juventude e de experiência: uma aposta num conjunto de personalidades para integrar o Conselho Geral que seja um misto de juventude e de experiência, pois sem juventude e sem a experiência e os conhecimentos previamente adquiridos e acumulados ao longo do tempo não se conquista o futuro risonho que todos ambicionamos para a Universidade;
A defesa de um Conselho Geral independente e representativo: para que a Universidade cumpra os seus papéis é fundamental a presença de um Conselho Geral forte, independente e representativo das várias sensibilidades, integrado por óptimos docentes e/ou investigadores da Universidade e por algumas personalidades altamente qualificadas oriundas da região ou de outras mas com sensibilidade para os problemas da região e que estejam dispostas a colaborar activamente com esta instituição;
Um futuro seguro e sem sobressaltos: uma aposta num futuro seguro, sem sobressaltos, com a colaboração de todos e com a garantia da resolução de alguns bloqueios em serviços e faculdades, bem identificados por todos, e que carecem de urgente resolução;
Uma aposta numa investigação de excelência: a necessidade de defender uma investigação teórica e aplicada de qualidade e de excelência traduzida em mais artigos científicos publicados em revistas internacionais de referência e no registo de cada vez mais patentes desenvolvidas na Universidade ou em parcerias em que os docentes e/ou investigadores dela estejam envolvidos activamente;
Um ensino de qualidade internacional: de nada vale uma universidade se o seu ensino não for igualmente de excelência, se as empresas, os serviços, o Estado e a sociedade em geral, não reconhecerem os superiores conhecimentos que os ex-alunos desta instituição, são portadores e adquiridos com o recurso cada vez maior às novas tecnologias, designadamente da informação, e a novos métodos de ensino já desenvolvidos e aplicados em escolas de referência internacional;
A defesa de uma universidade ao serviço da região e do país: de pouco vale igualmente uma universidade onde os saberes científicos – o know-how mas também o know-why – se concentram se esses conhecimentos não forem postos ao serviço da região, do país e até da própria União Europeia, da Europa dos cidadãos, e materializados na prestação de mais e melhores serviços.
José R. Pires Manso
1 comentário:
100% de acordo. E por isso, embora algumas pessoas não sejam do meu agrado, voto B.
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