
Como estudante, técnico superior e professor, nos últimos 20 anos tenho assumido vários cargos na UBI, dedicando parte significativa do meu tempo à promoção e defesa da nossa universidade. Fi-lo sempre em nome do bem comum e por isso nestas eleições optei por estar ao lado daqueles que garantidamente colocarão os interesses da instituição acima das suas aspirações pessoais.
Ao longo da campanha perguntaram-me muitas vezes quem é o nosso candidato a Reitor. É uma pergunta legítima, mas que neste momento não faz sentido. Ainda assim, e porque essa eleição é uma das competências dos futuros conselheiros, comprometo-me desde já a votar no candidato cujo perfil melhor sirva a UBI: a saber, que tenha experiência de gestão, capacidade de ruptura, desprendimento em relação aos interesses meramente pessoais e, muito importante, que sinta a universidade como um todo coeso. Um nome? Não tenho. Na verdade penso que ninguém se encaixa exactamente no perfil ideal, mas não posso negar que a UBI tem um conjunto de pessoas que reúne as condições fundamentais para assumir o cargo. Na altura certa, e no estrito cumprimento do disposto na alínea f, do ponto 1, artº 14, o Conselho Geral ouvirá os potenciais candidatos, procurando saber da sua disponibilidade para implementarem as propostas que consideramos necessárias ao bom funcionamento da Instituição.
Como disse Ortega y Gasset, “um homem é ele mesmo e as suas circunstâncias”. A seu tempo escolheremos o homem certo. Até lá devemos criar as circunstâncias que permitirão eleger o melhor candidato. Como? Votando na lista que assegura um Conselho Geral experiente, ponderado e genuinamente interessado em procurar o melhor para a nossa UBI. A lista B.
João Canavilhas
Dep. de Comunicação e Artes - Faculdade de Artes e Letras
4 comentários:
Felicito o colega pela serenidade do seu testemunho, que tem o "peso" de vir de alguém que tem dedicado os seus melhores anos à instituição.
É de grandeza e de lucidez que necessitamos para um Conselho Geral que permita construir uma verdadeira Ubi de futuro.
Felicito o colega pela serenidade do seu testemunho, que tem o "peso" de vir de alguém que tem dedicado os seus melhores anos à instituição.
É de grandeza e de lucidez que necessitamos para um Conselho Geral que permita construir uma verdadeira Ubi de futuro.
"Capacidade de ruptura"?
Hummm... Em quem encaixará esse perfil?
No Prof. António Fidalgo, evidentemente!
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